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5 motivos que provam que a economia americana está mais forte do que parece

A economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa modesta de 2,2% no quarto trimestre de 2014, indicando o índice mais fraco relatado pela governo americano nos últimos anos. Mas, enquanto a forte desaceleração parece preocupante, os economistas dizem que, na verdade, não há nada para temer.

Os especialistas continuam otimistas de que o país está finalmente emergindo de sua última crise e começa a caminhar para o maior crescimento dessa década. Pensando nisso, reunimos cinco razões que provam que a economia americana está mais forte do que as estatísticas sugerem e, agora, mais do que nunca é uma boa hora de comprar imóvel na Flórida:

Crescimento Real

A alta taxa de crescimento do trimestre julho-setembro não duraria eternamente. O crescimento de 4,6% no terceiro trimestre se deve a diversas questões pontuais. E fatores como o aumento de 16% nos gastos de defesa federal, alimentando a mais forte aceleração em mais de uma década, não acontecem a todo momento.

Claro que isso reflete uma recuperação robusta, depois de um rigoroso inverno que manteve a economia em marcha à ré no primeiro trimestre. Porém, após essas grandes oscilações, é natural que o crescimento econômico se estabeleça em um ritmo mais equilibrado.

Consumidor que manda

A peça central do crescimento do quarto trimestre foi o gasto do consumidor, que se expandiu a uma taxa de 4,2%. Esse foi o crescimento trimestral mais forte desde o início de 2006.

Os consumidores se beneficiaram da queda dos preços da gasolina, que lhes garantiu mais condições para gastar com outros itens.

Para se ter uma ideia, os gastos do consumidor são responsáveis por 70% da atividade econômica. Os economistas acreditam que o desempenho sólido nos últimos três meses do ano é um sinal de que 2015 será um bom ano.

Os gastos das empresas

Outro sinal promissor surgiu do meio empresarial. O último relatório revelou que o aumento dos gastos em investimentos para expandir e modernizar instalações chegou a uma taxa de 4,8% no quarto trimestre.

Enquanto que se mostrava abaixo do ritmo ao longo dos últimos seis meses, teve uma melhoria acentuada em relação à primeira estimativa do governo de que o investimento empresarial só tinha subido a um ritmo de 1,9% durante o período de três meses.

O cenário alivia as preocupações de que as empresas poderiam cortar dramaticamente os investimentos, por conta da fraqueza econômica global e a alta do dólar, o que prejudica a exportação. Além disso, no último relatório divulgado pelo governo, sugere uma desaceleração na estocagem.

Se lenta for a formação de estoques no quarto trimestre vai significar que as empresas vão gastar mais nos próximos meses, à medida que respondem ao aumento da demanda. Isso deve, em seguida, levar ao aumento da produção fabril e, em última análise, ao crescimento econômico.

O crescimento do emprego

Embora o crescimento do PIB desacelerou no quarto trimestre, o mercado de trabalho se manteve em constante expansão. O aumento continuou em janeiro, garantindo ao país o ritmo mais forte na criação de empregos, nos últimos 17 anos – os ganhos de emprego de 423 mil em novembro, 329 mil em dezembro e 257 mil em janeiro.

As esperanças de um sólido 2015 decorrem da teoria de que o forte crescimento dos empregos e a queda do desemprego vão obrigar os empregadores a aumentarem os salários para atrair mão de obra. A combinação de mais empregos e aumento dos salários vai, segundo os especialistas, elevar o crescimento econômico global.

O caminho que vem pela frente

O relatório do PIB mostrou que o comércio provavelmente vai pesar sobre a economia este ano. As importações subiram a um ritmo muito mais acelerado que as exportações, e o déficit mais amplo subtraiu 1,1 pontos percentuais do crescimento no quarto trimestre. O dólar mais forte torna as importações mais baratas e mais atraentes para os consumidores norte-americanos, mas amortece a demanda por exportações dos EUA.

O mercado imobiliário também tem se recuperado bem, embora espera-se fortalecer ainda mais este ano. Um relatório da Associação Nacional de Corretores de Imóveis mostrou recentemente que o número de pessoas que assinou contratos para comprar casas nos Estados Unidos aumentou a um ritmo saudável em janeiro.

Para o atual trimestre janeiro-março, os economistas prevêem que o PIB cresça a um ritmo de cerca de 2,5%. Eles esperam um maior reforço ao longo do ano. Muitos analistas acreditam que o crescimento para todo o ano atinja 3%, garantindo ao país o ano mais forte desde 2005. Isso representaria uma aceleração significativa, após a média de crescimento de apenas 2,2% nos últimos cinco anos.

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